quarta-feira, 30 de novembro de 2011

QUANDO A BUROCRACIA SINDICAL CHEGA AO SEU LIMITE, AS MESMAS E REPUGNANTES PRÁTICAS

 
 
A finalidade política do sindicato APEOC, todos já sabemos e comprovamos por diversas vezes, sempre funcionou como braço político do governo para conter o movimento de professores. Sempre funcionaram para conter as lutas e as conquistas da categoria, que por sua vez, é desrespeitada, atraiçoada, agredida etc. pelos que se perpetuam no triste e repugnante  papel de uma direção pelega. FORA PELEGOS!

     Para ilustrar nossas palavras estamos reproduzindo  o depoimento-denúncia postado no facebook (grupo professores do Estado do Ceará) pela professora Socorro Oliveira.

HOJE, EU E UM GRUPO DE PROFESSORAS DO COLÉGIO HILZA DIOGO, LOCALIZADO NA BARRA DO CEARÁ FOMOS ATÉ O SINDICATO APEOC A FIM DE NOS DESFILIARMOS, PORÉM TIVEMOS A HORRÍVEL SURPRESA DE SERMOS DESTRATADAS COM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, QUE NÃO MERECEM SER CITADAS NESTE DEPOIMENTO-DENUNCIA. FOMOS IMPULSIONADAS PELO SENTIMENTO D...E TRAIÇÃO POR TAL SINDICATO, QUE LUTA EM PROL DE UM GOVERNO DE MENTIRAS E FALÁCIAS, ONDE DEVERIA ESTAR LUTANDO EM PROL DA CATEGORIA. O OCORRIDO CAUSOU MUITA INDIGNAÇÃO, POIS FOMOS APENAS EM BUSCA DE UM SIMPLES MANIFESTO QUE NOS É DE DIREITO QUE É A DESFILIAÇÃO DO MESMO. EM MOMENTO ALGUM PENSAMOS QUE PUDÉSSEMOS SER ESCORRAÇADAS POR SEGURANÇAS E MEMBROS DO SINDICATO. FICA AQUI O NOSSO PROTESTO E TAMANHA INDIGNAÇÃO DIANTE DE MAIS UM EPISÓDIO HUMILHANTE VIVIDO POR NÓS, PROFESSORES, DO ESTADO DO CEARÁ.
   
    
   

PARA NUNCA ESQUECERMOS E SEMPRE COMBATERMOS


      Os significados políticos do dia 25/11/11 precisam ser amplamente discutidos nos seus mais diversos aspectos, sobretudo no campo ético, como na legalidade jurídica dos acontecimentos.
      A narrativa descrita abaixo, ilustra uma das situações entre tantas e tantas outras que caracterizaram  o dia da vergonha para o magistério cearense o 25/11  


Texto de Ionete Siqueira

Hoje vi cenários que pensei não existir mais na nossa “pseudodemocracia”, professores se submeterem a entrar em ônibus sucatas, atravessarem rodovias e BRs em sol a pino, pra votar no capricho político dos poderosos. Vi a turma do 2º escalão da SEDUC, sair do ar condicionado e descerem do salto, pra sentar nas arquibancadas do PS pra referendar a própria decadência, vi uma APEOC, de montana, feito um comitê quando termina a campanha eleitoral, todos pareciam saciados, satisfeitos e certos que a verdade deles é esta. Dividir, manipular e sugestionar uma categoria inteira, pra atender caprichos de vaidosos em prol da falência e do barateamento da educação. Tanto que falamos nas escolas em APRENDER A SER, e como aprendemos? Nossos colegas massacrados pelas pressões, pelo descaso, perdem autonomia, se rendem ao imediatismo, e consequentemente se endividam, se aprisionam. O desrespeito é tão grande que nem o essencial que é a segurança individual lhe és proporcionado, mas o que dizer? se eles aceitam e submetem-se a esse tratamento. Pois seguir viagem de 200 ou 300 e tal km de viagem no desconforto, na insegurança, pra atender desejos imediatos, vontades políticas, reduzem esses nossos colegas a depreciação humana e profissional. Triste de se ver, de ouvir.#aonde chegamos#

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O JOGO CONTINUA – Blog do Mourão (27/11/2011)


Um amigo sobralense que conhece muito bem a política local – isso faz algum tempo – me advertiu que no embate político, os Ferreira Gomes jogam pesado. Do pescoço para baixo, é canela.

Os professores que, na última sexta-feira foram docilmente participar da Assembléia Geral da Apeoc, não conheciam esse lado. No OPOVO – 26.11.11 – “ENTENDA A NOTÍCIA – O ginásio Paulo Sarasate estava lotado. Cerca de 5 mil docentes estavam presentes, segundo o Apeoc. Ônibus estacionados ao redor do ginásio indicavam que uma parte significativa veio do interior do Estado.“

Foram surpreendidos com a presença maciça de gente vinda do Interior. E, o resultado da Assembléia estava definido antecipadamente. Aqueles que pretendiam novamente endurecer a negociação com o Governo, tiveram que amargar um revés: perderam feio!

Não adianta jogar a chupeta no chão. Na correlação de forças a maior vitória política já aconteceu. Antes. Ninguém esquece. Vai demorar muito o Ceará apagar as cenas da Assembléia.

Agora, tem que começar tudo de novo. Mobilizar a categoria. Fazer trabalho de formiguinha. Isso ninguém pode destruir…

Fonte: Blog Rede de zonais

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sinto vergonha de mim - Ruy Barbosa



A dica do vídeo foi da professora Lucineide Moreira: “a todos os (…)que estavam presentes na última assembléia e a todos que desistiram de lutar e acreditar.”

Retirado do Blog Rede de zonais

domingo, 27 de novembro de 2011

MAIS VERGONHA POR AÍ

CNTE denuncia: Comissão de Finanças da Câmara cede à pressão da Fazenda e dos governadores e rebaixa reajuste do piso 

Olha aí gente, o PT do Sr. José Guimarães ajudando os governadores a destruir  ainda mais  a lei do piso nacional da categoria. Parece claro a posição deste partido contra a educação. E  a propósito, qual vai ser a reação da CNTE a esse ataque? Fica a pergunta.


Veja o texto:





Em decisão que contraria o processo de evolução do piso salarial profissional nacional do magistério (PSPN) e os fundamentos constitucionais de financiamento dessa política pública, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 23 de novembro, parecer do dep. José Guimarães (PT-CE), que estabelece o INPC/IBGE como único índice de reajuste anual do PSPN.
Para os cerca de dois milhões de profissionais do magistério público da educação básica no país, essa deliberação da CFT/Câmara requerida pela Fazenda Federal e por governadores e prefeitos, não só anula a possibilidade de valorização do piso e das carreiras profissionais - por meio de medida que contraria, inclusive, preceito constitucional - como dá guarida aos entes federados que, desde a vigência da norma federal lutam, deliberadamente, inclusive por meio de ações judiciais no Supremo Tribunal Federal, contra a Lei 11.738.
Em 2008, após ano e meio de tramitação do PL 619/07, o presidente Lula sancionou a Lei do Piso e sua sucessora, a exemplo de toda base aliada do Governo Federal, utilizou-se dessa importante conquista da educação para angariar prestígio e votos não só dos/as trabalhadores/as em educação como também de grande parte do eleitorado brasileiro.
No entanto, paradoxalmente, desde que o piso entrou em vigor, a CNTE e seus sindicatos filiados têm precisado lutar pelo cumprimento dos preceitos da Lei - insistentemente descumpridos por gestores públicos -, por entender que o piso é o primeiro passo rumo à efetiva valorização de uma categoria profissional castigada ao longo de décadas, e por que não dizer séculos! Prova dessa luta está expressa nas 16 greves estaduais e nos inúmeros outros movimentos paredistas municipais, deflagrados ao longo do ano de 2011, em protesto aos desrespeitos à lei federal.
Ainda sobre as greves, importante frisar que, em nenhuma delas, as administrações públicas conseguiram comprovar a falta de recursos para o pagamento do piso, haja vista o MEC não ter utilizado os cerca de R$ 1 bilhão que dispõe para complementar os vencimentos iniciais da categoria. Também o Supremo Tribunal Federal, no julgamento de mérito da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4.167), rechaçou o argumento dos governadores de escassez de recursos para cumprimento do piso, tanto por falta de provas como por considerar que as administrações públicas tiveram tempo suficiente, desde a sanção presidencial, para se adaptarem à norma. Ademais, o STF também foi taxativo quanto à constitucionalidade do piso, que precisa, por óbvio, ter sua valorização vinculada à principal fonte financiadora - o Fundeb.
Lembramos, por oportuno, que o Substitutivo do Senado, acordado entre o MEC e as entidades da educação, e que mantém a perspectiva de aumento real do valor do piso, havia sido aprovado, por unanimidade, nas Comissões de Educação; de Trabalho, Administração e Serviço Público, além da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, de forma que a CFT foi a única Comissão a recusá-lo por razões meramente de economia fiscal.
Por estas razões, a CNTE manifesta sua absoluta insatisfação com a decisão da CFT/Câmara dos Deputados, ao tempo em que procurará formas de reverter essa votação que compromete qualquer possibilidade de melhoria das condições de vida e trabalho do magistério público da educação básica.
Enfatizamos, por fim, que essa decisão da CFT/Câmara ocorre simultaneamente à pressão que o relator do PNE tem sofrido para não propor nenhum percentual de investimento do PIB na educação acima de 7%. Contudo, o indicativo do Governo Federal não atende às demandas educacionais, a começar pela que exige valorização salarial do magistério, razão pela qual a sociedade reforçará a mobilização pelos 10% do PIB para a educação.
enviado pelo prof. Francisco Duarte

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VERGONHA,VERGONHA,VERGONHA ! ESTE GOVERNO ESTÁ CADA VEZ MAIS SEM VERGONHA.

  
     Com o objetivo de barrar a decretação de uma nova greve no magistério cearense, o governo de Cid Gomes atuou de forma espúria.  O que, mais uma vez, comprovou nossas palavras quando o denunciamos como uma oligarquia autoritária, arrogante e sem pudores.
     Este governo, além de ter o apoio da maioria dos deputados por meio de barganhas políticas que caracterizam o toma lá, dá cá típico da política no parlamento e no executivo, também exerce grande influência sobre o judiciário cearense nos mesmos termos antes citados. Prova disso, é só lembrar como esses dois poderes atuaram no período de nossa greve.
      Para os governos fascista, não basta ter o controle sobre o Estado, também atuam no sentido de controlar a ferro e fogo a organização independente dos trabalhadores, sendo que, para isso, não vacilam em usar qualquer artimanha para atingir seus objetivos. Foi o que aconteceu nesta última semana que antecedeu o dia 25/11(dia da vergonha para os professores do Ceará). Usaram e abusaram do poder concedido a estes senhores na condição de gestores do Estado, para de maneira absolutamente irregular, imoral e antiética, promover um festival de arbitrariedades, de abuso de poder, de assédio moral, aliciamento e outras tantas maldades para com professores e alunos.
        Por conta de uma força tarefa planejada pelo governo, o ginásio Paulo Sarasate parecia ficar pequeno diante do número de presentes. É bom lembrar que tamanha multidão não é comum ser vista em nossas assembléias. E quem eram eles? Professores de Fortaleza e muitos de várias cidade do Estado, também estavam lá os burocratas da SEDUC em grande número e pasmem, foi identificado até mesmo merendeiras que não se sabe como, estavam com seus crachás para votar contra a greve.   
       Ao longo de todo o processo em que ocorreu a assembléia, nossos colegas professores de Fortaleza ouviram dezenas de relatos sobre a organização das caravanas vindas de várias cidades do Estado. Foram narrativas feitas pelos companheiros professores destas cidades e o que mais se ouviu foram as denúncias de abuso de poder dos gestores das escolas, dos dirigentes dos CREDES, disseminando terror e pressão psicológica por meio de ameaças de demissão(professores temporários), desta maneiras lotaram os seus ônibus detalhe, professores efetivos que publicamente defendiam a greve não puderam viajar no ônibus pago pelo governo, mais vários viajaram por conta própria, bravos companheiros.
       Mil vezes vergonha, o Cidcato esteve como nunca, a burocracia putrefata que dirige a  APEOC mais uma vez mostrou que é a representação do governo, a mola de contenção do movimento dos trabalhadores em educação . Seu papel foi desprezível, enquanto exigia grosseiramente dos professores locais o contra cheque para receber o crachá e entrar no ginásio, foi flagrado pessoas das caravanas mostrando apenas o cartão do ISSEC, ou ainda, dezenas de professores que desciam dos ônibus das caravanas já usando crachás (?)  e isso pode, quem são eles? Mostraram seus crachás?
     O resultado de tudo isso não poderia ser outro, o velho voto de cabresto prevaleceu entre os educadores e a greve não foi aprovada. Nesta batalha perdemos todos, para um atraso político a qual nossa categoria vem sendo vítima. No entanto, a luta não acabou o grande saldo positivo que podemos tirar é a manutenção dos zonais, que devem permanecer organizados e atuantes nessa nova fase em que o principal objetivo será discutir a organização sindical e nos defrontarmos com os burocratas que dirigem a APEOC. Desta forma estamos convidando a todos a se fazerem presentes a reunião da Rede de Zonais neste sábado 26/11, às 14h no Adauto Bezerra. Dê a sua contribuição, um +um é sempre mais que dois, participe.