Os significados políticos do dia 25/11/11 precisam ser
amplamente discutidos nos seus mais diversos aspectos, sobretudo no campo
ético, como na legalidade jurídica dos acontecimentos.
A narrativa
descrita abaixo, ilustra uma das situações entre tantas e tantas outras que
caracterizaram o dia da vergonha para o
magistério cearense o 25/11
Texto de Ionete Siqueira
Hoje vi cenários que pensei não existir mais na nossa
“pseudodemocracia”, professores se submeterem a entrar em ônibus sucatas,
atravessarem rodovias e BRs em sol a pino, pra votar no capricho político dos
poderosos. Vi a turma do 2º escalão da SEDUC, sair do ar condicionado e
descerem do salto, pra sentar nas arquibancadas do PS pra referendar a própria
decadência, vi uma APEOC, de montana, feito um comitê quando termina a campanha
eleitoral, todos pareciam saciados, satisfeitos e certos que a verdade deles é
esta. Dividir, manipular e sugestionar uma categoria inteira, pra atender
caprichos de vaidosos em prol da falência e do barateamento da educação. Tanto
que falamos nas escolas em APRENDER A SER, e como aprendemos? Nossos colegas
massacrados pelas pressões, pelo descaso, perdem autonomia, se rendem ao
imediatismo, e consequentemente se endividam, se aprisionam. O desrespeito é
tão grande que nem o essencial que é a segurança individual lhe és
proporcionado, mas o que dizer? se eles aceitam e submetem-se a esse
tratamento. Pois seguir viagem de 200 ou 300 e tal km de viagem no desconforto,
na insegurança, pra atender desejos imediatos, vontades políticas, reduzem
esses nossos colegas a depreciação humana e profissional. Triste de se ver, de
ouvir.#aonde chegamos#
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