terça-feira, 30 de agosto de 2011

LEIA COM ATENÇÃO

OS TEXTOS QUE SE SEGUEM, ANALISAM A CONJUNTURA POLITICA EM QUE SE ENCONTRA NOSSA GRANDE GREVE

Uma contribuição ao debate das idéias, táticas e estratégias que conduzem nosso movimento.

Mais uma vez, é agora ou nunca!

Vivemos a greve de forma muito intensa nesta última semana. Fizemos dezenas de manifestações por todo o ceará, sendo a caminhada até a Assembléia Legislativa com sua respectiva ocupação pela massa de educadores, estudantes, pais, o ápice do movimento.
Sofremos um pouco, em decorrência do debate e da expectativa, gerada pelo primeiro encontro da greve com o governador Cid Gomes. Preocupamos-nos, em escolher o que seria a melhor tática para a manutenção do movimento, sua unidade e capacidade de mobilização.
É importante dizer que superamos estes obstáculos. E isso só foi possível graças à firmeza do conjunto das professoras e professores que definitivamente compreendem a importância política do instrumento greve.

A nova e difícil fase da greve!

Iniciamos a fase mais crítica de nossa greve, a luta contra a ilegalidade, que neste momento se constrói sobre nós. É bom lembrar algo preocupante, o direito de greve garantido pela constituição federal vem sendo duramente desrespeitado pelo Estado e seus instrumentos jurídicos, é a pratica ilegal da criminalização dos movimentos sociais. Parece caduca essa afirmação, mais não é essa prática do tempo e comum as ditaduras?

Precisamos dar um basta!

VAMOS LEMBRAR que a tal ilegalidade ainda não esta em voga, e, portanto, não atinge ninguém, mesmo que o principal efeito esperado pelo tirano Cid Gomes, não seja exatamente arrecadar dinheiro com multas, e sim provocar em forma de tortura psicológica a debandada desenfreada dos que fazem a greve. Mais uma vez, como educadores mostramos que compreendemos e vivemos nosso papel político, não nos dispersaremos ao contrário, a situação exige que sejamos cada vez mais organizados, mobilizados diante do novo desafio. Seremos fortes e venceremos!

O que precisamos fazer para manter a fortaleza de nossa greve?

Depois de a categoria decidir corretamente sobre a continuidade da greve na última assembléia e condicionar sua paralisação se o governo assumir textualmente que cumprirá determinadas demandas da greve, como: Retirada imediata da Ação da ilegalidade, não aplicar nenhuma avaliação de desempenho sem um amplo debate com a categoria e assinar o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no Ministério Público antes da assembléia geral da categoria dia 02/09. Resta-nos agora a grande tarefa de mantermos o mesmo grau de paralisação e mobilização, assim é preciso:
Fazer as reuniões zonais, entre hoje (30/08) e amanhã (31/08) cujo principal objetivo é informar e fortalecer os colegas que não participaram das últimas decisões, mais, sobretudo discutir como se dará a participação de professores temporários em nossa greve. Os zonais precisam também iniciar o mapeamento das escolas paradas com o objetivo de tomar as devidas providências onde por acaso a greve esteja presente.
Também é de fundamental importância que os zonais discutam a organização da marcha de quinta-feira 01/09 para garantir uma participação gigante, (É hora do interior se fazer presente). Essa nossa manifestação ganhou um caráter decisivo na queda de braço com a oligarquia Ferreira Gomes. Chega!

A assembléia geral da categoria e a condução do movimento

Um rápido olhar sobre nossa última assembléia nos leva a parar para corrigir possíveis falhas, é o caso, por exemplo, da agenda semanal que deveria e poderia ser construída com mais calma e participação. Ou ainda, um velho problema no que diz respeito à discussão, apresentação e votação de propostas ao final da assembléia.
Precisamos construir, pois, uma assembléia para o dia dois com plena participação dos presentes e votação de todas as propostas apresentadas. Cabe ao conjunto da categoria e, somente a ela, decidir e deliberar seus próximos passos.

O que cada um pode fazer nesse momento

Em primeiro lugar, cada um de nos devemos buscar informações confiáveis sobre o andamento de nossa greve, participar dos zonais e contatar outros companheiros com a finalidade de fortalecer a participação de cada um. Participe!

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