domingo, 28 de agosto de 2011

UMA POSIÇÃO IMPORTANTE



Companheiras e companheiros,

Diante da importante questão que ora enfrenta nosso movimento grevista, paralisar ou não a greve, e diante de duas opiniões divergentes sobre a questão, é preciso discutir em que condições se dará uma ou outra posição ao ser aprovada pela assembléia. Se for pela paralisação precisamos construir e com cuidado um calendário de mobilizações, com assembléias já marcadas para avaliar e deliberar sobre o andamento das negociações com o governo. Por outro lado, se for a manutenção da greve, também devemos apontar claramente os objetivos a atingirmos, que nos permita ainda o apoio da opinião pública como a temos até aqui.
Camaradas , antecipei o debate quando tornei pública minha opinião sobre a paralisação ou não, da greve. Continuo achando válidas minhas observações que justificam a posição por mim tomada. No entanto, nossa primeira preocupação deve ser como fazer a manutenção do movimento, como organizado e ativo, capaz de dar uma resposta imediata quando da primeira necessidade de voltar à greve.
Estamos amadurecendo uma terceira posição a ser apresentada na assembléia,que consta na seguinte questão: A assembléia dos professores deve se posicionar sobre as intenções do governo expostas na ata da reunião ou diálogo como gosta de afirmar o governo. Desta maneira deliberará que:
Se escreva um documento em nome da assembléia dando conta que avaliado as condições expostas na ata, propomos como entendimento, a observação por parte do governo das seguintes questões:
Retirada imediata do pedido de ilegalidade da greve;
Um comprometimento de que o governo não aplicará a AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, sem que antes tenha ocorridos debates sobre seus fundamentos com a categoria.
Que o governo assine no MP o TAC, onde garanta a valorização da carreira do magistério de acordo com a proposta já apresentada pela APEOC, antes da assembléia que discutirá a paralisação da greve.
Estas seriam as condições básicas que permitiriam a nossa categoria retomar a confiança mínima no que diz e pratica o governo do Estado e nos daria tranqüilidade em saber que permanecemos mobilizados.

Reinalde Mapurunga




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