A boa fé incorrigível de professores e alunos nos fez mais
uma vez conviver com um sentimento
profundo de decepção, indignação e repúdio as práticas dos representantes do núcleo
gestor. Se já era pouca a confiança nos gestores de nossa escola, os
acontecimentos que ocorreram posterior a
segunda feira 05/12, quando nosso
diretor reuniu-se com os representantes de turma e depois com os professores e a ambos pediu uma trégua, prometendo
que na quarta feira(07/12) faria nova reunião com esses segmentos , onde iria
se pronunciar a respeito da crise entre direção e dirigidos.
O que se deu
foi mais uma quebra de palavra, pois na escola não pisou o diretor, essa situação
somada as informações que obtivemos que nos alertava para as manobras em curso
por parte destes Senhores , que trabalham junto a SEDUC uma forma de se imporem
e permanecerem na escola na escola. A reação foi imediata, ao chegar o
intervalo os alunos decidiram reunir –se em assembléia no pátio e depois de discutirem a
questão tomaram uma decisão em votação de não entrarem para as aulas, exigindo
que a SEDUC tome providências para substituir tal direção.
Por sua vez,
os professores, não menos indignados com a situação, reuniram-se e decidiram
entregar nosso manifesto junto a SEDUC, que naquele momento já contava com mais
de 600 assinaturas. Professores e alunos se dirigiram até a ouvidoria no final
da manhã, lá de imediato chegou o Sr. Paulo Eloy, superintendente encarregado
por nossa escola. Em conversa com um clima tenso, fizemos nossa narrativa,
apresentamos e entregamos o manifesto, anunciamos a decisão dos alunos de não
entrarem em sala de aula até a remoção dos representantes do núcleo gestor. O
superintendente concentrou esforços em convencer os presentes a voltarem a suas
atividades normais e aguardar um posicionamento da secretaria de educação, o
que foi de pronto rejeitado.
Ainda na
noite de hoje fomos comunicados pelo Sr. Paulo Eloy que amanhã, 08/12, estariam
na escola às 14h para fazer uma acareação dos fatos, sugerindo uma reunião com
paritária formada por dois professores, dois alunos e dois funcionários de cada
lado da questão. Não vemos esse método como o mais correto pois deixam de ouvir
a queixa coletiva dos segmentos que em sua maioria defendem a retirada dos membros
do núcleo gestor.
Outra vez,
cientes da justeza de nossas decisões, afirmamos que continuaremos mobilizados.
Exigimos a imediata remoção dos que ocupam o núcleo gestor. FORA BOSCO e seu
núcleo gestor das mentiras.
Pela liberdade
de expressão e de organização política.
Todos pela
liberdade, contra a opressão!
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