Em nosso último texto, descrevíamos os acontecimentos entre
o dia 8/12 e o final da manhã do dia 9/2. Naquele momento estava em curso a desobediência
civil perpetrada pelos estudantes que se negam a retornarem a sala de aula até
a retirada da composição do autoritário e mentiroso núcleo gestor. Falávamos da
organização e das tarefas que os alunos iriam desenvolver, entre elas a visita de uma comissão de alunas
ao turno da tarde, cujo objetivo era informar aos alunos das decisões tomadas pelos alunos no
turno da manhã. Para isso acontecer , precisaram ficar dentro da escola, de um
período para o outro, almoçando lá mesmo, pois caso fossem antes em suas casas,
teriam os portões da escola fechados para impedir-lhes o acesso, como já havia
ocorrido outras vezes.
O que aconteceu
pela tarde foi mais um episódio lamentável e repugnante, perpetrados pelos
desqualificados ocupantes do núcleo gestor. Ao se fazerem presentes na escola, o que não
ocorreu pela manhã, e encontrarem as estudantes ainda na biblioteca, tentaram
retirá-las da escola, mas não conseguiram. As bravas jovens mulheres estudantes
os enfrentaram de cabeça erguida e não só permaneceram na escola como foram
visitar as salas. Neste momento, sofreram todo tipo de pressão, de assédio
moral e até mesmo tentativa de impedimento físico de sua entrada em uma sala de
aula.
Nossas heroínas
enfrentaram não só a truculência e o autoritarismo dos covardes que ocupam o
núcleo gestor, como também foram
xingadas, desrespeitadas, ofendidas, destratadas, em uma sala de 1º ano
devidamente articulada pelos gestores, que a tudo assistiam sem que, nem em um único momento, reclamassem da situação absurda
pela qual estavam passando as guerreiras
da liberdade, representadas naquele momento pelas jovens mulheres.
O resultado de
tudo isso gerou uma indignação nos alunos de 3º e 2º ano (4 turmas), que saíram de suas salas aplaudindo a coragem
e a determinação das meninas ao enfrentarem sozinhas aquela situação. Até então,
o turno da tarde não tinha aderido ao movimento, mas a partir daquele momento
se reuniram no pátio, discutiram coletivamente e deliberaram que também não retornariam
às salas de aula.
Parabéns às nossas jovens guerreiras! Todos contra a
tirania e a opressão!
Fora Bosco e seu núcleo gestor
mentiroso!
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